Curiosidades: saquinhos para recolher sujeira dos cães

Nos parques aqui em Quebec são distribuidos os saquinhos para recolher a sujeira do cachorrinho. Gostei.

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Primeiro Café da manhã no Quebec

Eu já devia ter postado há algum tempo. Meu primeiro café da manhã no Quebec.


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Vivendo em um B&B

Como eu já tinha dito no blog eu escolhi passar o primeiro mês em um B&B. Já postei minhas primeiras impressões e agora, três semanas depois, chegou a hora de comentar sobre como é a vida em um B&B, focando um pouco nas dificuldades e limitações dessa escolha.

Mas, inicialmente queria deixar claro que não me arrependo. Para uma pessoa solteira como eu, que passa a maior parte do tempo na rua, é uma boa opção para as primeiras semanas.

Vamos às considerações:

- A localização continua sendo excelente. Dá para ir a pé para muitos lugares turisticos, lojas, supermercados, etc. E é muito bem servido pelo ônibus que passa na esquina.

- O quarto continua a ser relativamente confortável. Com relação à arrumação, depois dos primeiros dias o encarregado dela me disse que quando eu quisesse que fosse arrumado, roupa de cama trocada, etc, era só pedir. Então não ficou sendo algo automático e diário. Costumo pedir que arrume e troque a roupa de cama semanalmente. Por um lado é até bom pois não fica uma pessoa entrando toda hora no quarto.

- Mustafá, o encarregado da arrumação, também é recém chegado no Quebec e é sempre muito solicito, me perguntando se preciso de alguma coisa.

- O meu principal problema está sendo a alimentação. Apesar de ter acesso livre à cozinha eu não me sinto a vontade de usá-la então acabo comendo comida de microondas, sanduiches, ou então em fast food na rua. Só que aqui 90% dos fast foods que vendem comida mesmo são da cozinha oriental (tailandesa, chinesa, japonesa, etc) que eu até gosto, mas não consigo comer todo dia. Depois de 3 semanas o que dá vontade mesmo é de comer um belo prato de bife, arroz e batata frita. Ah, tem também a questão de que comer na rua todos os dias acaba saindo mais caro, o que é a se considerar.

- O ritmo de um hotel é bem diferente do ritmo de uma casa ou até mesmo de um quarto. Os outros hospedes estão de férias. Então você acaba acordando as 7h da manhã com o vizinho que tenciona sair cedinho para aproveitar ao máximo a cidade, ou então, você se depara com outro hospede chegando depois da meia noite, rindo e comentando como o restaurante onde estavam era legal.

- O meu quarto é no último andar e no canto então por vezes a internet fica caindo, o que é chato quando estamos bem no meio de uma pesquisa ou conversando com a familia pelo skype.

Enfim, continuo achando uma boa opção para mim por um período de poucas semanas, mas fiz questão de postar aqui um pouco dos inconvenientes desse tipo de opção de moradia temporária, pois no primeiro post foquei bastante sobre o lado positivo. E tudo na vida tem dois lados, não seria justo não comentar sobre as dificuldades também.

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Qual banco escolher?

Uma das primeiras providências ao chegar no Canadá é abrir uma conta bancária. Afinal é necessário guardar nosso suado dinheirinho em algum lugar. Mas, que banco escolher? Claro que a escolha vai depender muito do que cada um busca em um banco, da cidade onde está e até mesmo da quantidade de dinheiro que tem disponível.

Para me decidir visitei quatro bancos (BMO, CIBC, Desjardins e RBC - queria visitar o Scotia Bank, mas não o encontrei) e vi o que cada um deles tinha a me oferecer.Eu buscava um banco que me oferecesse um cartão de crédito, mesmo que com depósito de segurança, e de preferência com um bom pacote de tarifa para operações ilimitadas e que fosse de fácil acesso (agência, caixas eletrônicos):

- Cartão de crédito: meu objetivo com ele é tão somente começar a fazer meu histórico de crédito, pois por enquanto, sem emprego, realmente tanto faz gastar no crédito ou no débito.

- Pacote com operações ilimitadas: aqui se paga por cada operação realizada, seja pagar uma conta, ver extrato, saque ou fazer uma compra com o cartão de débito. Como nos primeiros meses devemos comprar um monte de coisinhas para casa me pareceu interessante ter um plano com operações ilimitadas para esse período e não me preocupar com o fato de ter que pagar CAD 0,60 por cada operação extra, que pode ser usar o cartão de débito para comprar um sanduiche no McDonalds.

- Agência e caixa eletrônico de fácil acesso: No Brasil eu tinha conta no BB e apesar de ser um péssimo banco para muita coisa era ótimo no quesito caixa eletrônico em cada esquina. Mas, essa condição era a menos importante que as anteriores, pois é possível pedir um dinheiro extra quando fazemos compra no mercado, isto é, se sua compra deu CAD 50,00 você pode pedir para passar CAD 100,00 no caixa e receber os outros CAD 50,00 em espécie.

Qual eu escolhi?

Depois de muitos rendez-vous eu escolhi o RBC. Porque? Bem, primeiro de tudo apenas o RBC e o CIBC me ofereceram a possibilidade do cartão de crédito com depósito (no CIBC o depósito era de CAD 500,00 e no RBC de CAD 1000,00). Por essa razão o BMO e o Desjardins já ficaram eliminados. Para decidir entre o RBC e o CIBC meu critério foi mesmo o atendimento. O gerente do conta do RBC me pareceu mais preparado, me passando várias dicas. A única coisa que ele não sabia e que eu mostrei para ele no site foi que os imigrantes têm direito a isenção da tarifa bancária para o plano de débitos ilimitados pelo período de 6 meses (o valor da tarifa é em torno de CAD 14,00). O CIBC também oferece isenção de tarifa durante 1 ano, mas apenas no pacote mais simples, com poucas operações grátis.

Por outro lado o banco online do RBC não é lá muito ruim e me permite a fazer várias operações sem pagar taxas e eu sou super fã de resolver pendências bancárias pela internet. Evito ao máximo ir à agência. A rede bancária (agência e caixa eletrônico) da RBC não é tão grande quanto o Desjardins, por exemplo, mas está presente em pontos estrategicos e meu plano permite fazer até 3 saques ao mês em caixas eletrônicos de outras agências sem pagar a tarifa aplicável.

Na semana passada precisei resolver um probleminha com meu gerente de conta e ele foi muito atencioso. Deixei o recado na sua caixa de mensagens e pouco depois ele me telefonou e resolvemos tudo por telefone, sem precisar estar presente lá. Nesse quesito mil vezes melhor do que o BB onde eu não conseguia resolver uma coisa simples mesmo estando presente na agência depois de esperar 1 hora na fila.

Então, por enquanto estou satisfeita com minha escolha.

Obs: li em vários blogs que o Scotia Bank tem um plano especial para imigrantes que fornece cartão de crédito sem depósito, mas como eu disse não havia encontrado agência deste banco aqui em Quebec.

Obs 2: Fui informada que o Desjardins também tem uma conta especial para imigrantes que permite receber o cartão de crédito com depósito de segurança, mas que essa opção não está disponível em todas as agências. Em Quebec me parece que tem que ir na agência da universidade. Mas, não cheguei a ir lá.

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Um dia de sol no Parc des Champs de Bataille


Aproveitando os maravilhosos 20ºc fui dar uma voltinha no parque. Ainda não tinha ido lá e, simplesmente, amei. Com certeza um dos meus lugares preferidos na cidade.













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Sistema de ônibus em Quebec

Talvez eu esteja redondamente enganada, mas vou colocar minhas impressões depois de uma semana utilizando apenas ônibus aqui em Quebec.

Inicialmente preciso dizer que não utilizei as linhas chamadas "express" que pelo que entendi só funcionam em horários de pico, ligando o bairro ao centro, ou vice-versa. Então pode ser que um local que eu achei pouco servido de ônibus na verdade não o seja, contanto que seja em dias da semana, em horário de rush.

Não achei os mapas das linhas de ônibus bem explicativos, pois não constam todas as paradas que o ônibus fará, o que as vezes me deixa muito perdida. Outro ponto negativo é que se em determinado ponto passam 10 linhas, só tem afixado o mapa de no máximo três delas. Se você não tiver pego o mapa da linha que te interessa em um dos pontos de distribuição pode ficar completamente perdido ou ficar 1 hora esperando um ônibus que nunca passa, pois sua freqüência é baixa. Nesse ponto achei o sistema de informação das rotas de ônibus de Coimbra, em Portugal, onde morei em 2006/2007, bem melhor.

Também notei que são pouquíssimos os pontos de ônibus com calefação, o que deve ser preocupante no inverno. Antes que alguém ache que estou pedindo demais, estou dizendo isso pois quando morei em South Lake Tahoe, nos USA, vários pontos de ônibus eram aquecidos, o que salvava a pátria quando estava -20ºc.

Achei a cidade de Quebec bem espalhada então para chegar em um bairro mais afastado são pelo menos 40 minutos de ônibus do centro (se não tiver que pegar 2 ou 3 linhas, o que pode aumentar muito isso). Até aí tudo bem. O problema é que alguns bairros não são bem servidos de ônibus. Pelo que pude notar fora o metrobus (que passa a cada 10mn durante a semana e 15mn no fim de semana) apenas algumas linhas tem ônibus passando 3, 4 ou 5 vezes na hora. Vi algumas regiões onde a freqüência é de apenas 1 ônibus por hora e apenas uma linha serve a região. As vezes tem outra a uns 15mn de caminhada o que é tranquilo nessa época, mas não será em pleno inverno.

Uma coisa que não cabe em minha cabeça é, por exemplo, a programação dos metrobus 800 e 801. A partir de certo ponto e até Ste-Foy os dois fazem o mesmo percurso e passam a cada 10mn durante a semana. Mas, ao invés de intercalarem, fazendo com que um passe aos '05 e o outro aos '10, por exemplo, os dois passam ao mesmo momento. Ou seja, poderia se ter num percurso bem grande um metrobus a cada 5mn, mas do jeito que fizeram temos 2 linhas que vão fazer o mesmo percurso durante uns 30mn que chegam exatamente ao mesmo momento. Se perdermos temos que esperar mais 10mn pelos próximos.

Por tudo isso, acho que a menos que se more no centro, em montcalm ou, com muito boa vontade, bem próximo aos locais servidos pelo metrobus (algumas areas de Ste-Foy, Limoilou, Charlesbourg e Beauport) o carro começa a se tornar uma necessidade e não mais uma opção.

Eu certamente optaria por morar em Montcalm caso não tivesse meus cães - ou os proprietários dos imóveis desse bairro fossem mais pet friendly - pela facilidade de se chegar ao centro da cidade de ônibus ou mesmo a pé, caso o tempo esteja bom. E também não descartaria um studio renovado no centro antigo, mas nesse caso acho válido apenas para quem está sozinho. Com família é tudo bem diferente.

Acabei fugindo um pouco do assunto do post o que não era a intenção. Sobre os diferentes bairros eu pretendo escrever depois quando tiver mais familiarizada com tudo, pois ainda conheço bem pouco.


Local ideal. Em frente ao Parc des Champs de Bataille. Quem sabe um dia...

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Futuro escritório

Acho que achei meu futuro escritório. (sonhar não paga imposto, né?)



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Lembrei de.... Lulu e Theo

Lu e Theo achei onde vende MAC nessa terra! Olha ai uma fotinha da loja (depois tento tirar uma melhor).

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A viagem: aeroporto de Montreal / Viagem para Quebec

Cheguei em Montreal pouco depois da meia-noite. Sai do avião e segui para a imigração, ainda arrastando minha malinha de 14 kg. Chegando lá estava tudo muito tranquilo, sem fila. Fui atendida, inicialmente, por um jovem quebecois bem simpático que ao ver que eu havia levado todos os formulários preenchidos (bens que levei, goods to follow, etc) ficou abismado e fez questão de mostrar aos colegas. Achei muito engraçado isso. Será que o normal é a pessoa chegar despreparada?

Enfim, em seguida fui encaminhada para o setor de imigração propriamente dito, por um quebecois não tão jovem e não tão simpático. Tudo muito simples. No entanto, não tomou conhecimento dos meus formulários carinhosamente preenchidos e quando eu perguntei a quem eu entregaria (sobretudo em razão do goods to follow) disse que deveria mostrar para a pessoa do customs, lá onde entrega o papel que preenchemos no avião.

Nesse mesmo momento ele me deu um livreto e já preencheu a solicitação do cartão de residente permanente que ficou faltando apenas que eu fornecesse um endereço, o que fiz posteriormente através do site já que não tinha um endereço naquele momento.

Minha próxima parada seria pegar as malas. E lá fui eu. O único problema era que o setor de bagagens ficava a um milhão de anos-luz do setor de imigração, algo muito preocupante tendo em vista que eu ainda arrastava minha linda malinha de mão, sem carrinho. Acho que minha cara de sofrimento era tamanha que lá por 1/3 do caminho um milagre aconteceu: de repente, não mais do que de repente, para um daqueles carrinhos que transportam idosos pelo aeroporto (que eu já havia visto passar uns 10mn antes e tinha acompanhado com um olhar de pura inveja) e a santa senhora que o dirigia parou e perguntou se eu queria carona. Precisava perguntar? CLARO que quero! E lá fui eu até o setor de bagagens no carrinho para idosos. Nunca me senti tão feliz na vida.


As malas


Então pude pegar um carrinho de malas e recolher as minhas bagagens que a essa hora já me esperavam na esteira (primeira vez na vida que não passo quinhentos anos esperando minhas malas que sempre têm o dom de serem as últimas a aparecer).

Fui então em direção à saída onde um senhor recolhia as declarações preenchidas no avião (e não verificava NINGUÉM - acho que ele estava com sono). Pensei comigo mesma: é a ele que entrego os benditos formulários! Perguntei. Ele fez cara de desentendido, pediu para eu esperar e continuou atendendo a fila. Vi que ia ser difícil resolver isso. E realmente seria. Ele disse que eu deveria retornar à imigração, pois seria resolvido com eles. Como assim? Láaaaa na imigração que fica a quinhentos anos-luz de distância? E sem carrinho de velhinho para me levar? No way. Ponderei por dois minutos e, enfim, não tenho mesmo muito o que trazer depois (só roupas, livros e alguns objetos) então larguei a mão. Deixei para lá mesmo. Sei que pode me dar uma dorzinha de cabeça mais tarde, mas, realmente, eu não tinha condições físicas de ficar para lá e para cá no aeroporto de Montreal as 1h da manhã para que decidissem quem tinha que receber e carimbar meu formulário.

Enfim, saí para a area comum do aeroporto. Como eu havia decidido não mais alugar um carro, mas sim pegar um ônibus da Orleans Express até Quebec e que o próximo ônibus saia às 8h15 - e eu não estava com o menor saco de ir para hotel, descarregar malas, cochilar 4 horas, carregar malas e ir de novo ao aeroporto - fiquei no aeroporto mesmo. Nessa hora tem pouca coisa aberta, acho que só três opções de lanchonete. Fiquei um tempo em uma delas, lanchei e fui procurar um local para esperar o novo dia.

Por volta das 6 horas da manhã olhei pelo vidro e vi que estava nevando! Tinha recepção melhor para mim? Neve em pleno mês de maio! Maravilha.

Voltando à jornada: as 7 horas fui procurar saber onde comprava o bilhete de ônibus e descobri que é numa casa de câmbio que fica no portão de saída dos vôos internacionais, mas que ela só abre as 8h, exatos 15mn antes do ônibus partir. Fiquei de plantão na porta. As 8h a funcionária chega, mas avisa que terá que abrir o caixa e só abrirá ao público em meia hora. Como assim? O ônibus sai em 15mn e só posso comprar o bilhete lá. E o próximo ônibus só sairia as 11h... Explico a situação e ela, gentilmente, abre uma exceção e me vende o bilhete antes de abrir o caixa. Depois fechou a loja de novo. Sai de fininho antes que houvesse motim das 10 outras pessoas que aguardavam na fila. rs.

Pouco depois o ônibus chegou e eu finalmente comecei o último trecho da viagem. O ônibus é bom, bastante confortável e tem, inclusive, tomada para quem quiser ligar um celular ou notebook. No aeroporto só subiu outra pessoa além de mim, mas ao chegar na estação do centro da cidade o ônibus encheu. Mas, felizmente ninguém sentou ao meu lado. Pouco depois eu adormeci. E só acordei ao avistar a ponte que marca a entrada em Quebec.

Chegando na rodoviária, que também é ferroviária, fui pegar um dos carrinhos para colocar as malas. Pela primeira vez na viagem era necessário colocar moedas para utilizá-lo - as quais são devolvidas depois. O problema era fazer o carrinho aceitar as moedas e ser liberado. Tentei. Não consegui. Tudo bem, devo estar fazendo alguma besteira. Vamos chamar um local para resolver isso. Coloco minha timidez de lado e chamo o primeiro quebecois que passa pela frente. O sujeito tentou, tentou, tentou e... também não conseguiu liberar o carrinho. Ok, merci.

Conclui que aquela fileira de carrinhos deveria estar quebrada. Arrasto as malas até a parte de dentro da rodoviária (3 metros de puro sacrifício) e tento novamente com outra fileira de carrinhos. Nada! Ai jesus, e agora? Carrego as malas sozinha até encontrar a Roberta que foi me buscar? A coitada da Roberta vai ter que me ajudar com meus pesos-pesados? Ninguém merece... Vamos lá, o que é que custa tentar de novo? Pois bem, tentei e... nada. Vamos então pedir ajuda para os universitários quebecois de novo. Passa um outro senhor. Vou lá pedir ajuda. Ele tenta, tenta, tenta e... nada. É o negócio não é fácil não. Será que tem manual para vender? Agora estava mesmo cogitando arrastar as malas. Olho mais uma vez, desolada, para os carrinhos salvadores e eis que passa um senhor com o uniforme da companhia ferroviária. Oba! Esse é profissional. Tem que saber, né? Ha ha ha. Até parece. Os carrinhos venceram de novo. Parece até aqueles programas de pegadinha, né? O senhor tentou, tentou, tentou... e chamou um colega que passava. Pois bem, foi esse santo homem (QUARTO a tentar - sem contar comigo) que finalmente desvendou o mistério dos carrinhos e conseguiu soltar um para mim. Abençoado seja!

E lá vão as malas de novo para o carrinho. Agora é achar a Roberta porque nesse meio tempo meu celular (onde estava o número dela) descarregou. Felizmente ela estava a exatos 10 metros de mim. Ufa! Nada como encontrar um rosto conhecido te esperando ao chegar em uma nova cidade, uma nova vida. Obrigado Roberta, do fundo do coração.

Chegando em Quebec


Gare du Palais


Mas, ainda não foi o momento do descanso. Aceitei o convite da Roberta e fui almoçar com ela, o Lucas e outros brasileiros em comemoração ao dia das mães em um restaurante. A comida estava deliciosa. A companhia ótima. Adorei.

Só depois do almoço fui ao B&B onde estou hospedada e após levar todas as malas para o quarto (o dono do B&B as subiu, graças aos céus) é que pude tomar um bom banho e descansar.

E assim acaba a saga de minha viagem: do Recife ao Québec em 26 horas.

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Lembrei de.... Cau

Tem como ver enfeites de natal e não lembrar de Cau? Pois bem, ontem passei em duas lojas dedicadas exclusivamente a enfeites de natal. Cau, essa foto é para você:




Obs: como estou tirando todas as fotos com o celular elas não estão muito definidas como se fosse com a digital. Me perdoem, mas tô sem coragem de carregar um peso extra (para quem não sabe minha digital não é compacta).

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Lembrei de... amigas gateiras

Enfeite fofo para a árvore de natal. E ainda por cima estava com 75% de desconto. Lindo, né?



 
Tati, achei teu pet shop favorito em Québec. Morri de tanta coisa linda que vi.



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Lembrei de... mamãe

Caminhando pela cidade, pelos shoppings, sempre passamos por lugares ou vemos algo que nos faz lembrar de alguém. Então vou começar uma série de mensagens com fotos de coisas que me fizeram lembrar de um parente, um amigo, um conhecido...


Vou começar por mamãe. Mãe, diga aí se não parece a Europa.




 




E, até achei um studio para alugar que achei a sua cara, dentro da cidade murada, acho que na Rue St-Louis.




Gostou?

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A viagem: vôo Miami-Montreal

Sobre esse trecho da viagem eu não tenho muito a dizer, pois comecei a dormir com o avião ainda em terra.

Resumindo:

- O avião estava lotado então perdi a mamata das 3 poltronas só para mim.

- O avião era um pouco menor que o outro (era um 737), mas ainda com 3 poltronas separadas por um corredor e tinha uma tela de tv menor (de tubo!) no corredor a cada 3 ou 4 fileiras.

- Não tinha um travesseirinho ou cobertor para contar a história.

- O fone de ouvido custava 2 dolares, então, lembrem-se de surrupiar um do vôo anterior.

- Passou um carrinho com bebidas, mas eu tive a impressão, entre um cochilo e outro, que era tudo pago então nem abri o olho.

- Não me lembro de termos passado por nenhuma turbulência, mas pode ter passado desapercebido ao meio de meus sonhos.

Enfim, dormi tanto que quando me dei conta estavamos descendo. E acabei preenchendo o papel da imigração que dão no vôo enquanto o avião descia e eu via Montreal pela janela. Até agora não sei como consegui preencher aquilo adequadamente. Mas, no final deu certo.

No próximo post falarei sobre a imigração e a noite que passei no aeroporto de Montreal.

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A viagem: aeroporto de Miami

Como eu disse chegamos em Miami bem no horário. Sair do avião com minha "malinha" de mão continuou a ser um sacrifício. E o caminho até a imigração é bem longo. Felizmente, na metade do caminho, um casal de brasileiros teve dó de mim e me ajudou a carregá-la.

Chegando na imigração dei a maior sorte que o guichê ao lado do que eu estava abriu naquele minuto e acabei sendo a primeira atendida. Passar pela imigração americana foi tranquilo. Foi só passar as digitais pelo leitor e ter o passaporte carimbado (tem mais uma historinha que conto depois). Andei mais um pouco com minha linda malinha de mão de 14kg e peguei as duas malas na esteira. No entanto, acho que porque eu declarei estar com comida (apenas algumas castanhas e chocolate) fui encaminhada para um local onde tive que passar todas malas pelo raio-x (como quando a gente entra no Brasil). Foi uma canseira ter que, sozinha, tirar tudo do carrinho de novo. Mas, foi tudo ok e pude continuar sem maiores problemas.

Hora de jogar as malas para para a conexão (sim, deixa-se as malas em um local determinado e se reza para que elas cheguem ao destino final) e ir pegar a conexão. Lá fui eu novamente passar pela revista de segurança que achei bem tranquila em se tratando dos USA. Ah, quase, mas quase mesmo que eu deixo meus casacos por lá. Quando vamos para a revista temos que deixar o carrinho do lado de fora e nessa eu esqueci meu casaco nele! Sorte que uma funcionária ficou gritando, perguntando de quem era o casaco esquecido, e eu ainda estava na fila. Rs. Casaco recuperado, passei pela segurança e, aos trancos e barrancos, carreguei minha mala de mão até o portão de embarque (sim, dessa vez NINGUÉM me ajudou), que é LONGE para burro.

Cheguei em frente ao portão de embarque quase 1 hora antes dele abrir então foi muito tranquilo com relação ao tempo. Ainda me arrastei até uma loja que vendia revistas ao lado para comprar uma água e esperei até chamarem o vôo, pois não tive mais coragem de arrastar a mala até uma lanchonete (acho que subway) que tinha a 20 metros do portão de embarque).

Na hora certinha chamaram para o embarque e iniciei mais uma etapa de minha viagem rumo ao Quebec.

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A viagem: vôo Recife-Miami

Quando eu estava pesquisando as diferentes companhias aereas uma das minhas maiores dúvidas era como seria o avião da American Airlines. Vi que era um 757, logo, um avião relativamente pequeno. Mas, queria saber mais e obter essa informação foi um pouco difícil. Assim, vou tentar postar aqui o máximo de detalhes possíveis para assim ajudar alguém que tenha as mesmas dúvidas que eu.

O avião é pequeno. Não sei se é o mesmo, mas se parece muito com os que fazem vôos nacionais no Brasil. São duas fileiras de 3 poltronas com um corredor no meio. Mas, não achei as poltronas muito apertadas. Também, tenho que dizer que apesar do vôo estar cheio eu tive a maior sorte de ir sozinha em uma fileira de 3 cadeiras. Então deu até para deitar e dormir (ainda mais com 3 travesseiros e 3 cobertores só para mim). Por ser um avião pequeno ele baçança mais que um 777, por exemplo. E por isso na primeira metade do vôo (até sair da América do Sul) senti ele balançando várias vezes, o que sempre causa um pouco mais de tensão.

Como outras pessoas já comentaram em outros blogs esse avião não tem tela individual de vídeo com trocentos filmes a escolha. São telas no corredor a cada 4 ou 5 fileiras que passa um filme em inglês - e as vezes ele é interrompido . Quando eu comprei a passagem tomei o cuidado de verificar no seatguru qual a poltrona que ficava em uma boa posição com relação à tela (nem muito longe, nem muito perto) e aconselho a todos que o façam também.

Outro ponto importante é a comida. Primeiro de tudo no meu vôo o carrinho sempre passava do começo do avião em direção ao fim. Então se tiver opção escolha ficar nas primeiras fileiras porque senão o carrinho da comida chega e meia hora depois chega o das bebidas. Ou seja, vai comer no seco. Foi o que aconteceu comigo,. Quando fui escolher a poltrona, como não tinha no começo do avião eu escolhi no fim, pois além de não ter a asa atrapalhando a visão pensei que serviriam com um carrinho indo pelo começo do avião e outro pelo final (como aconteceu em outras viagens que já fiz), de sorte que estando nas últimas poltronas seria servida logo. Mas, isso não ocorreu. Enfim, foi servido um almoço logo no começo do vôo e um sanduíche mais ao final. A comida é boa, dentro dos padrões que se espera de comida de avião, e o sanduíche era particularmente grande. Nada a reclamar quanto a isso.

Por fim, chegamos a Miami no horário previsto e o atendimento das aeromoças (moças?) foi dentro do normal.

Então, vale a pena ir pela American Airlines?

Acho que depende de vários fatores. Para mim o preço camarada da passagem one way (metade da Air Canada), a franquia maior da bagagem de mão e o fato de não ter que ir a SP (que me obrigaria ter saído de João Pessoa às 5h da manhã – ou seja, ter passado a noite em claro para estar no aeroporto às 3h) compensou o menor conforto da AA e os trechos que fiz por terra (JP/Recife e Montreal/Quebec). Mas, pode não compensar para quem tem crianças ou para quem sai do sudeste, por exemplo. Cada caso é um caso.

Vou continuar, em outros posts, contando o resto da viagem até Quebec.

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A viagem: Embarque no Recife

Vou tentar, aos poucos, postar algo sobre a viagem. Como já disse eu fiz o trajeto Recife/Miami/Montréal pela American Airlines e depois Montréal/Québec de ônibus pela Orleans Express.

Ao chegar no aeroporto de Recife fui inicialmente pesar minhas malas em um guichê vazio e para meu desespero uma das malas tinha 34kg e a outra 36kg! Então não há mais nada a fazer a não ser abrir tudo no meio do saguão e deixar 6kg de coisas imprescindíveis para trás. Deixei as duas malas com 31,5kg e fui em frente.

Próxima parada: Receita Federal. Fui entregar a e-dpv e declarar os bens eletrônicos que estava trazendo. Quando cheguei não havia fila, mas mesmo assim demorei aproximadamente meia hora para fazer tudo. O fiscal olhou todos meus comprovantes de compra de dólar e também todos os bens que eu declarei estar levando, inclusive um que estava no meio da mala. Logo, tive que abrir mala, tirar o bem e arrumar tudo de novo. Lá vai mais tempo.

Finalmente, corri para o guichê da American Airlines que já tinha uma boa fila. Quando chegou minha vez notei que a balança do guichê da AA estava dando quase 2kg a mais que a outra do próprio aeroporto. Eu observei isso, mas não me foi cobrado nenhum excesso.

Quando o check-in foi finalizado já estava na hora de me despedir de todos e embarcar. Melhor assim, na pressa, que a gente não tem tempo de processar a despedida. Quando viu, já foi.

Lá fui eu rumo ao avião que me levaria até Miami. Felizmente uma alma caridosa - que estava indo a Vancouver! - me ajudou a levar minha meiga mala-de-mão-sem-rodinhas de 14kg (também conhecida por mala sem alça) até o avião. Serei eternamente grata a todos que ao longo da viagem me ajudaram com essa bendita mala de mão... Não sei se ainda teria mão sem a ajuda dessas pessoas...

Em outro post falo da viagem Recife/Miami pela American Airlines.

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Pagando mico - Parte I

Quem nunca pagou mico que atire a primeira pedra. Depois de dois dias de Canadá, claro que já deu para dar alguns foras. Vou listando o que eu for lembrando...

1 - Esquecer de dar a gorjeta do garçom. Tá, foi no primeiro dia aqui e eu ainda estava no ritmo dos 10% já incluído na conta. Mas, consegui corrigir a tempo. rs.

2 - Não conseguir entender o complicado mecanismo da porta do meu quarto. Depois de 10mn tentando fechá-la a chave, sem sucesso, tive que chamar o dono do B&B para que ele me explicasse.

3 - Esperar que a porta do ônibus abra na parada e como não abriu gritar para o motorista desligado: "ouvrez la porte s'il vous plaît". O ônibus em peso olhar para você e no mesmo instante você perceber que tem escrito em letras garrafais na porta que o passageiro que deve puxar para abrir.

Por enquanto é só pessoal... rs.

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Sobre o B&B onde estou

Como eu já havia postado eu aluguei, ainda no Brasil, um quarto em um B&B por um mês. Vou colocar aqui minhas impressões, esperando assim ajudar a quem está decidindo se irá alugar um apartamento mobiliado, quarto ou hotel nesse período de transição até achar um apartamento definitivo.

Em primeiro lugar é importante dizer que eu vim sozinha, sem marido ou filhos, e não trouxe meus cães ainda. Ah, também já morei 7 meses em um quarto em um apartamento para estudantes quando fiz minha pós em Portugal, logo estou um pouco habituada a viver sob certas restrições de privacidade.

Então vamos ao que interessa.

Localização: O B&B é realmente muito bem situado. O ponto de ônibus (onde passa o metrobus, entre outros) fica a exatos 2mn de caminhada. A rua tem um leve declive, mas nada que torne cansativo. Assim, não é nenhum sacrifício chegar com sacolas pesadas de ônibus. 

Também é muito bem localizado com relação ao centro da cidade. Dá para ir a pé tranqüilamente. Para ter uma idéia fui a pé até o Service Canadá que fica ao lado da Gare du Palais sem me cansar nem um pouco. Não sei precisar o tempo porque eu parei antes no centro de informações de turismo para pegar mapas e panfletos (é sempre a primeira coisa que faço nas cidades que visito ou vou morar), parei para tomar um café da manhã, comprar passe de ônibus e ainda entrei em muitas lojas. Devo ter saído de casa as 9h e ao Meio-dia já havia saído do Service Canadá com o número do meu NAS.

Daqui para a Universidade de Laval ou para o shopping Laurier levo 20mn de metrobus.

Área comum: Tenho que dizer que os móveis são bem antigos com ar de velho e a decoração é muito, mas muitooooo brega. Por outro lado é tudo bem limpo. Tenho a disposição geladeira, microondas, cafeteira e torradeira e posso usar a cozinha (com fogão) se necessário (mas estou procurando evitar, por enquanto). Não usei a cozinha, mas pelo que pude ver achei bem limpinha. Tem também uma salinha com tv a cabo que posso usar. Ah, tem internet sem fio, o que é essencial nesse momento.

Quarto: Primeiro de tudo: os quartos não tem banheiro privativo. Eu não tenho problemas com isso, pois, como disse, já morei em um quarto em Portugal e lá também o banheiro era compartilhado. Aqui tem dois banheiros, um dos quais fica ao lado do meu quarto. É realmente muito limpo. Não tive problema nenhum em usar. (obs: outros B&B têm opção de banheiro privado). Quanto ao quarto propriamente dito apesar da decoração brega (rs) é muito confortável. A cama é ótima. Meu único problema é pouco espaço para guardar as roupas, mas nada grave.

Outros pontos importantes:

- O quarto fica no segundo andar. Haja perna!
- Quando me informei fui avisada que eles arrumariam o quarto (o que não é feito por todos os B&B quando você aluga por mês). Eu não estava levando muita fé, mas tive a grata surpresa de achar a cama arrumadinha quando voltei para o quarto hoje.
- Como eu não tinha adaptador para a tomada daqui eles me emprestaram ontem até eu conseguir uma hoje. Assim pude usar o computador ainda ontem. (na verdade eu tinha trazido um adaptador, mas nem lembrava. Arrumando a mala eu achei).
- Apesar de eu ter acesso à cozinha ainda não estou querendo usar então a alimentação acaba saindo um pouco mais caro do que se eu estivesse cozinhando. Coloquei essa observação pois acho que se eu estivesse em um studio eu estaria mais a vontade para cozinhar.

Enfim, acho que é tudo que tenho a comentar, no momento, sobre o lugar que escolhi passar o primeiro mês. Até o momento estou achando um ótimo custo/benefício.



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É amanhã!

Em pouco mais de 12 horas estarei embarcando para o Canadá. Fica difícil escrever agora sobre isso, mas só posso dizer que todos têm razão: nada é pior do que a despedida - nem mesmo a ansiedade de receber o visto.

No momento não consigo nem pensar na minha viagem e na chegada, mas apenas na saudade daqueles que não estarão comigo nesses momentos, mesmo sabendo que sempre nos falaremos por telefone, skype, msn, etc e que não tardará para que eu os visite ou vice-versa.

Enfim, c'est la vie.

E vamos que vamos.

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Decepção com a American Airlines


Como eu já havia comentado no blog um dos motivos que me levou a comprar minha passagem - só de ida - pela american airlines no vôo Recife/Miami/Montreal foi que seria esse o vôo que mandaria meus cães daqui a um ou dois meses.

Para chegar a essa escolha eu havia feito uma ampla pesquisa em fevereiro, tanto com relação a minha viagem quanto com relação a dos cachorros, para verificar qual seria a melhor combinação. Nessa época eu liguei para a American Airlines para ver a viabilidade deles viajarem nesse vôo e eles próprios me indicaram a empresa que faria o despacho de "mercadoria" não acompanhada no aeroporto de Recife - no caso a empresa Heville.

No mesmo dia entrei em contato com essa empresa e após uma semana, mais ou menos, já tinha todas as informações necessárias - inclusive orçamento passado pela American Airlines.

A partir daí decidi adquirir um bilhete só de ida (já que não precisaria voltar para pegar os cães), saindo de Recife pela American Airlines (para verificar in loco o vôo que meus filhotes iriam). No começo de abril entrei em contato novamente com a American Airlines para confirmar os pré-requisitos das caixas de transporte antes de comprá-las. Informei que meus cães iriam por esse vôo. A pessoa que me atendeu me confirmou as especificações das caixas e eu as adquiri.

Semana passada, faltando menos de 15 dias para meu embarque entrei em contato com a Heville para confirmar o orçamento passado e outras informações. Até aí tudo em ordem. Mas, eu sou igual a São Tomé, e quis confirmar com a própria empresa algumas informações, sobretudo o que aconteceria se eles perdessem a conexão em Miami, já que o próximo vôo Miami-Montreal é só umas 8 horas depois. Foi aí que veio o baque: a atendente da America Airlines me disse que não sai carga desacompanhada pelo aeroporto de Recife. Tudo é enviado para São Paulo e de lá que vai para o Canadá!

Como assim?

Para completar perguntei se era uma novidade e a pessoa me disse que não que fazia muito tempo - antes mesmo de fevereiro - que não se mandava carga desacompanhada por Recife. Mas, eu poderia levá-los pelo mesmo vôo como excesso de bagagem, se eu estivesse voando também.

Ontem recebi um e-mail da Heville informando que o envio de carga pela American Airlines não está sendo feito a partir de Recife, confirmando assim a informação que eu havia recebido da American Airlines Cargo na semana passada.

O problema é que eu programei TUDO em função deles poderem ir desacompanhados por esse vôo. Escolhi meu vôo só dei ida, comprei determinada caixa (que apesar de ser da petmate tem trava de pressão o que não é aceito pela united - por exemplo), aluguei um quarto temporário que não aceita animais (e portanto não dá para levá-los comigo no meu vôo de sábado), etc... Todo um planejamento jogado no lixo. Por uma informação errada prestada pelas duas empresas.

E agora?

Eu não sei. Vou ter que pesquisar tudo de novo. Decidir se o melhor é eu voltar para pegá-los, pagar a passagem para algum parente levá-los (mas aí tem o problema dos vistos, sim, vistoS, já que pesquisei ontem e a passagem da tam voando Air Canadá está custando seis mil reais o que torna um vôo direto, sem entrar nos USA impraticável) ou enviá-los sozinhos via SP, o que não me agrada, pois seria 30 horas sozinhos.

Não precisava disso às vésperas de minha viagem considerando que procurei me informar sobre tudo com meses de antecedência.

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Despedidas gastronômicas

Acabo de me despedir de uma das comidas que mais gosto: caranguejo. Fui, com minha mãe, a Chicó um lugar  que eu tinha ido pela última vez quando eu tinha uns 10 anos de idade. O caranguejo de lá continua perfeito.

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Uma forma barata de manter contato com a família: skype

Desde o começo do processo eu sempre pensei em como manter contato com minha família de uma forma "pagável". Lendo os blogs surgiu a solução perfeita: comprar um número local pelo skype. Assim qualquer pessoa da minha cidade me ligaria ao preço de uma ligação local que eu receberia no meu pc ou celular.

Mas, um problema surgiu. O skype não dispõe de telefone a venda com o DDD de minha cidade (João Pessoa). Procurei nos outros serviços de VOIP mais conhecidos e também não tinha.*

Assim, tive que pensar em outra solução. Foi ai que vi que há um pacote de ligações ilimitadas para Canadá e Estados Unidos (fixo ou celular) pelo skype pelo custo de pouco mais de R$ 7,00 ao mês. O preço era ótimo. Só teria que ensinar a família a usar o programa do skype e comprar um telefone voip.

Enfim, ontem eu comprei os créditos do skype e mesmo sem ainda ter comprado o telefone voip eu testei e funcionou. O som estava perfeito.

Para quem tem a possibilidade de ter um número em sua cidade acho que essa é a melhor solução, pois permite que qualquer pessoa (amigo, parente, banco, prestadores de serviço, etc) o encontre ao custo de uma ligação local efetuada de um telefone comum. Mas, para quem mora em uma cidade menor, que não dispõe desse serviço fazer esse plano de chamadas ilimitadas pode ser a solução ao menos para falar com os parentes mais próximos.

*Esse mês a GVT chegou em minha cidade e com ela o serviço de voip vono. Mas, como o lançamento foi agora em abril não tive tempo de saber detalhes sobre o serviço e se eles oferecem um número local - e por qual preço, bem assim se seria possível transferir as chamadas para meu celular no Canadá.

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Respostas aos comentários

Caros visitantes, companheiros de jornada. Estou postando para informar que colocarei as respostas aos comentários recebidos no meu próprio tópico, ok? Vou fazer assim, pois é uma forma de ficar com tudo compilado no mesmo local e, também, porque pode ocorrer de que quem comentou não tenha blog nem tenha deixado e-mail de contato.

Aproveito para agradecer os comentários recebidos até agora.


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Do que sentirei saudades



Por mais que eu goste de morar fora, é claro que sentirei saudades de algumas coisas de nossa terra brasilis. Afinal, não dá para ter tudo ao mesmo tempo...

- Familiares e amigos (o óbvio ululante);
- Malu & Liriel, gatinhas de minha mãe que não irão agora comigo;
- Cabeleireiro e manicure a um bom preço;
- Idem para depilação;
- Massagem e limpeza de pele, a preços baixos (não que eu viva fazendo isso, mas é bom saber que se eu quiser é só atravessar a rua);
- Chegar em casa e estar tudo "magicamente" arrumado e comidinha deliciosa pronta me esperando;
- Não ter que me preocupar em como as roupas passam do cesto de roupa suja para meu armário em alguns dias;
- Ter uma clinica veterinária de confiança para levar meus bichinhos a qualquer hora em caso de emergência;
- Comer carangueijo uma vez ao ano quando me der vontade;
- Rodízio de carne;
- Comidas nordestinas como cuzcuz, queijo de manteiga, sequilhos, cartola, bode, etc;
- etc

Vou atualizando a lista a medida que eu for me lembrando de algo.


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