Nos parques aqui em Quebec são distribuidos os saquinhos para recolher a sujeira do cachorrinho. Gostei.
Lu e Theo achei onde vende MAC nessa terra! Olha ai uma fotinha da loja (depois tento tirar uma melhor).
Tem como ver enfeites de natal e não lembrar de Cau? Pois bem, ontem passei em duas lojas dedicadas exclusivamente a enfeites de natal. Cau, essa foto é para você:
Enfeite fofo para a árvore de natal. E ainda por cima estava com 75% de desconto. Lindo, né?
Tati, achei teu pet shop favorito em Québec. Morri de tanta coisa linda que vi.
Vou começar por mamãe. Mãe, diga aí se não parece a Europa.
E, até achei um studio para alugar que achei a sua cara, dentro da cidade murada, acho que na Rue St-Louis.
Gostou?
Resumindo:
- O avião estava lotado então perdi a mamata das 3 poltronas só para mim.
- O avião era um pouco menor que o outro (era um 737), mas ainda com 3 poltronas separadas por um corredor e tinha uma tela de tv menor (de tubo!) no corredor a cada 3 ou 4 fileiras.
- Não tinha um travesseirinho ou cobertor para contar a história.
- O fone de ouvido custava 2 dolares, então, lembrem-se de surrupiar um do vôo anterior.
- Passou um carrinho com bebidas, mas eu tive a impressão, entre um cochilo e outro, que era tudo pago então nem abri o olho.
- Não me lembro de termos passado por nenhuma turbulência, mas pode ter passado desapercebido ao meio de meus sonhos.
Enfim, dormi tanto que quando me dei conta estavamos descendo. E acabei preenchendo o papel da imigração que dão no vôo enquanto o avião descia e eu via Montreal pela janela. Até agora não sei como consegui preencher aquilo adequadamente. Mas, no final deu certo.
No próximo post falarei sobre a imigração e a noite que passei no aeroporto de Montreal.
Chegando na imigração dei a maior sorte que o guichê ao lado do que eu estava abriu naquele minuto e acabei sendo a primeira atendida. Passar pela imigração americana foi tranquilo. Foi só passar as digitais pelo leitor e ter o passaporte carimbado (tem mais uma historinha que conto depois). Andei mais um pouco com minha linda malinha de mão de 14kg e peguei as duas malas na esteira. No entanto, acho que porque eu declarei estar com comida (apenas algumas castanhas e chocolate) fui encaminhada para um local onde tive que passar todas malas pelo raio-x (como quando a gente entra no Brasil). Foi uma canseira ter que, sozinha, tirar tudo do carrinho de novo. Mas, foi tudo ok e pude continuar sem maiores problemas.
Hora de jogar as malas para para a conexão (sim, deixa-se as malas em um local determinado e se reza para que elas cheguem ao destino final) e ir pegar a conexão. Lá fui eu novamente passar pela revista de segurança que achei bem tranquila em se tratando dos USA. Ah, quase, mas quase mesmo que eu deixo meus casacos por lá. Quando vamos para a revista temos que deixar o carrinho do lado de fora e nessa eu esqueci meu casaco nele! Sorte que uma funcionária ficou gritando, perguntando de quem era o casaco esquecido, e eu ainda estava na fila. Rs. Casaco recuperado, passei pela segurança e, aos trancos e barrancos, carreguei minha mala de mão até o portão de embarque (sim, dessa vez NINGUÉM me ajudou), que é LONGE para burro.
Cheguei em frente ao portão de embarque quase 1 hora antes dele abrir então foi muito tranquilo com relação ao tempo. Ainda me arrastei até uma loja que vendia revistas ao lado para comprar uma água e esperei até chamarem o vôo, pois não tive mais coragem de arrastar a mala até uma lanchonete (acho que subway) que tinha a 20 metros do portão de embarque).
Na hora certinha chamaram para o embarque e iniciei mais uma etapa de minha viagem rumo ao Quebec.
Quem nunca pagou mico que atire a primeira pedra. Depois de dois dias de Canadá, claro que já deu para dar alguns foras. Vou listando o que eu for lembrando...
1 - Esquecer de dar a gorjeta do garçom. Tá, foi no primeiro dia aqui e eu ainda estava no ritmo dos 10% já incluído na conta. Mas, consegui corrigir a tempo. rs.
2 - Não conseguir entender o complicado mecanismo da porta do meu quarto. Depois de 10mn tentando fechá-la a chave, sem sucesso, tive que chamar o dono do B&B para que ele me explicasse.
3 - Esperar que a porta do ônibus abra na parada e como não abriu gritar para o motorista desligado: "ouvrez la porte s'il vous plaît". O ônibus em peso olhar para você e no mesmo instante você perceber que tem escrito em letras garrafais na porta que o passageiro que deve puxar para abrir.
Por enquanto é só pessoal... rs.
Em pouco mais de 12 horas estarei embarcando para o Canadá. Fica difícil escrever agora sobre isso, mas só posso dizer que todos têm razão: nada é pior do que a despedida - nem mesmo a ansiedade de receber o visto.
No momento não consigo nem pensar na minha viagem e na chegada, mas apenas na saudade daqueles que não estarão comigo nesses momentos, mesmo sabendo que sempre nos falaremos por telefone, skype, msn, etc e que não tardará para que eu os visite ou vice-versa.
Enfim, c'est la vie.
E vamos que vamos.
Por mais que eu goste de morar fora, é claro que sentirei saudades de algumas coisas de nossa terra brasilis. Afinal, não dá para ter tudo ao mesmo tempo...