Carte de Resident Permanent, Carte d'assurance maladie.... A missão

Eu já havia escrito aqui que não recebi nenhum dos dois documentos. Cheguei no dia 9 de maio e até agora NADA. 

Quanto Carte de Résident Permanent já havia ligado e me disseram que receberia em no máximo 6 semanas. Motivo: haviam esquecido de me mandar. O prazo passou e continuo sem ela. O jeito é tentar ligar de novo. Só tem um probleminha: o telefone do CIC só funciona até as 16h e.. eu trabalho até as 16h. Vou ter que tirar uma pausa grande no almoço para resolver isso já que da última vez foi uma meia hora na espera até ser atendida.

Sexta-feira consegui falar com a RAMQ depois de ter tentado outras vezes e desistido depois de 15mn na espera (eu estava na minha pausa e tive que desligar quando ela acabou). Ontem finalmente falei com a pessoa e a resposta foi que... esqueceram de enviar minha carteirinha. Lindo, né? Nova previsão de entrega: 10 dias. Vermos. Pelo menos me disseram que se eu precisar de atendimento médico estarei coberta mesmo sem a carteira.

Conclusão: ou os québecois são muito esquecidos ou eu sou muito esquecível.

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Fête de la Nouvelle France

Eu simplesmente adorei. É tanta coisa ao mesmo tempo... Você vira para um lado tem uma pessoa fantasiada, vira para o outro tem uma apresentação, olha do canto do olho e tem alguém explicando como era a vida na época da colonização...

Ano que vem dedicarei mais do que uma das tardes a essa festa.









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Parque Bois-de-Coulonge

Eu amo parques...











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Atividades do bairro

No site da cidade de Québec é possível baixar um livreto com as atividades de lazer de cada bairro. Algumas atividades são grátis e, apesar da maioria ser grátis o preço é bem convidativo. Tem de tudo, de aulas de natação e patinação no gelo à turmas para aprender a fazer cerâmica ou tricô. Tem ioga, hockey, fotografia, culinária, bordado, línguas, artes marciais... Só precisa escolher.

Eu estou pensando seriamente em fazer alguma coisa. Só preciso primeiro saber se farei curso de francês a noite para poder ver qual horário tenho vago. Primeira na minha lista de cursos a fazer: fotografia.

E você, o que quer fazer esse outono?

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Carte de Resident Permanent, Carte d'assurance maladie....

Para mim ainda são mito. Tão mito quanto a existência do Acre ou um enterro de anão. Três meses e 12 dias depois de minha chegada continuo sem receber esses dois documentos.

Sobre a carta de residente permanente eu entrei em contato com o governo e me disseram que... esqueceram de me mandar e que eu deveria esperar de 4 a 6 semanas para receber. Já fazem 4 semanas e NADA.

Quanto à carteira da assurance maladie eu deveria ter recebido antes do dia 1º de agosto quando meu seguro estaria valendo. E... NADA. Tentei ligar por três vezes para a RAMQ e o máximo que consegui foi ficar 15mn na espera sem ninguém me atender. Como estava no trabalho e minha pausa havia acabado eu tive que desligar.


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Sistema de ônibus em Québec - parte II

Eu já havia falado um pouco sobre o sistema de ônibus da cidade ainda no mês de maio, quando cheguei aqui. Agora, três meses depois, já com uma rotina estabelecida achei que seria a hora de complementar a postagem anterior.

Estou morando em Sillery, na altura do shopping Place Sainte-Foy, um bairro bem residencial. Acredito que por ter muitas casas e a maioria da população ter carros, as duas linhas que passam na rua não são muito freqüentes, mas, felizmente se eu fizer uma caminhada de 12mn estou na Av. Laurier e posso pegar o metrobus.

Uma das linhas que passa do lado de casa é a 16. Até hoje o máximo de pessoas que já vi ao mesmo tempo nesse ônibus foram cinco. Como eu disse, por aqui a maioria das pessoas tem carro. Enfim, como eu não tenho dependo do 16 para ir ao trabalho. No horário de pico a sua frequencia é a cada meia hora o que não chega a ser um problema, pois meu trabalho tem horário flexível. Mas, complica um pouco para sair nos fins de semana (se a intenção é ir para a Laurier) já que ela só funciona por algumas horas. Então, o jeito é caminhar até lá, o que nem é um problema agora, mas poderá ser no inverno.

A outra linha que passa aqui é a 25. Esta tem uma freqüência maior (15mn no horário de pico, 30mn nos outros horários e em alguns períodos a cada hora), mas eu só a utilizo para ir ao Vieux-Québec o que ultimamente não é meu dia-a-dia. O ponto forte é que ela tem couche tard e a parada fica na frente da casa vizinha. Por ser uma linha mais longa (vai da Place d'Youville à Pointe de Ste-Foy) o ônibus é mais cheio que o da linha 16. Durante o período da manhã durante as aulas eu já peguei o ônibus bem lotado.

Bem perto daqui (na Av. Laurier) eu posso pegar várias outras linhas. As que uso com mais frequencia é, sem dúvida, o 800 e 801 que são o metrobus que são as melhores linhas da cidade, ligando a Pointe de Ste-Foy a Beauport e Charlesbourg, respectivamente. Minha experiência é que já vi essas linhas passando bem frequentemente, mas também demorar bastante como ontem às 16h quando fiquei mais de 15mn esperando um metrobus passar no ponto da Route de l'Église (hoje, no mesmo local, esperei 10mn). Já peguei ônibus cheio, ônibus lotado e ônibus vazio. Já peguei até começo de briga tão braba que o motorista parou o busão e passageiros ligaram para a polícia. Já tenho até motorista de ônibus que reconheço e que me reconhece.

Enfim, depois de 3 meses já estou bem acostumada ao transporte em comum daqui. Apesar disso continuo achando que tem alguns defeitos se comparado com os sistemas que conheci nos USA e mesmo em Portugal. No entanto, é infinitamente melhor do que o de João Pessoa. Não tem nem o que se comparar. E, continuo achando que apesar de ser possível viver sem carro em alguns bairros da cidade, em outros é simplesmente impraticável de modo que as opções de apartamentos ficam bem mais restritas.

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Trabalhando...

Como disse no post anterior eu já estou trabalhando. Comecei há 2 semanas em uma grande seguradora de Québec e estou gostando muito. Ainda estou em formação (3 semanas no total), mas já estou tendo uma boa noção do trabalho que não é nem simples nem complexo demais. Na medida certa para recomeçar em um país estrangeiro e em outra língua.

Trabalho na área de adesão à seguros coletivos (não com vendas) então acaba que tenho que analisar contratos, o que não deixa de ser ligado à área jurídica. Assim, de lambuja, estou aprendendo muitos termos jurídicos em francês e um pouco sobre a legislação correlata. E, o melhor de tudo, é que a empresa tem um departamento jurídico para onde eu posso, futuramente, ser transferida. Enfim, eu aceitei o emprego sem esperar muito, mas todos os dias eu me dou cada vez mais conta que não poderia ter achado um lugar melhor para começar.

E, para melhorar tudo a empresa fica bem perto de casa, dando para ir a pé se eu estiver com disposição, pois são só 20mn de caminhada.

Então, operadores do direito, não se desesperem, mesmo que não dê para advogar sem ir para a universidade de novo tem outras opções de empregos por aqui.

Tempo de busca de emprego: Primeiros c.v enviados no começo de julho, sendo que na primeira semana eu enviei pouquíssimos. Dia 23/07 recebi um telefonema de uma das agências de emprego onde eu já havia feito entrevista perguntando se a vaga me interessava (foi a única agência que abri a possibilidade de trabalhar fora da área). Retornei a ligação no dia 26/07 (eu estava em Montréal nesses dias, passeando). Dia 02/08 fiz uma entrevista na empresa e no dia seguinte comecei a trabalhar.

E assim, mais uma etapa nessa mudança de vida foi realizada.

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Técnica jurídica, assistente jurídica, secretária jurídica, etc

Existem muitos brasileiros que, como eu, são formados em direito e decidiram chutar o pau da barraca e mudar de país. E agora? O que fazer? Em que trabalhar?

Uma das possibilidades de emprego sem sair da área jurídica é tentar um emprego como assistente jurídica, técnica jurídica ou secretária jurídica. As funções dessas três profissões são quase idênticas.

Pelo que pude observar nos anúncios e nas entrevistas que fiz esse profissional vai auxiliar o advogado, gerenciando seus prazos, fazendo pesquisas jurídicas, redigindo cartas, contratos e outros atos jurídicos. E, principalmente, ele vai transcrever, formatar e corrigir (gramática, sintaxe, ortografia) as peças produzidas pelos advogados. Pois, aqui, os advogados não escrevem. Eles gravam as petições em um aparelho chamado dictaphone (uma espécie de gravador) e a técnica/assistente/secretária irá passar isso para o papel em um perfeito francês (ou inglês se o escritório for maior e atuar também nessa língua), inclusive alterando a estrutura da frase que ela considerar errada. O advogado então assina sem ler.

Resumo da ópera: para exercer essa função o francês escrito (e inglês dependendo do caso) deve ser perfeito.

Quanto à formação existem cursos do CEGEP para exercer essa função (DEP) e muitas vezes o anúncio de emprego faz menção a ele, mas eu notei que eles aceitam bem nosso curso de direito e nossa experiência no Brasil, mas querem saber se o candidato não irá deixar o emprego para ir buscar algo como advogado (normalmente eles não imaginam que para advogar é necessário fazer boa parte do curso, o teste do barreau e o estágio de 6 meses), o que é totalmente compreensível.

No período de 3 semanas que procurei emprego na área eu cheguei a fazer  entrevistas em escritório e em agência de emprego. Cheguei à conclusão que meu francês escrito ainda não está perfeito e que eu poderia até conseguir um emprego, mas que isso poderia levar algum tempo. Então resolvi ser mais flexível na minha procura de emprego, começar a trabalhar em outra área e tirar 6 meses a 1 ano para estudar muito francês escrito à noite para tentar novamente ano que vem. Não me arrependo nem um pouco de minha decisão, mas isso é assunto para outro post.

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