Concurso público no Québec - Parte II

Hoje foi o dia das provas. Estava marcado às 13h30 na Universidade Laval.

Como eu sou estressada com horário acabei chegando as 13h achando que estava hiper adiantada. Quando chego lá a sala já está cheia. Tudo bem, o povo daqui também deve ser estressado com horário...

Mas, qual não foi minha surpresa ao ver que as instruções da prova começaram a ser dadas às 13h15! Como assim? Se estava marcado para as 13h30 não era para eu chegar às 13h30? Aparentemente não. 13h30 é o horário da prova começar, logo as instruções começam antes. Graças a Deus sou estressada com horário senão tinha perdido todas as instruções.

Outro problema que observei foi que na convocação para a prova não informam que devemos levar um documento com foto e o número de nosso NAS. O documento eu tinha, mas não o NAS. Felizmente não era obrigatório coloca-lo no gabarito, mas era recomendável.

O primeiro exame foi o "Examens d’aptitude au travail de bureau et au calcul arithmétiquede múltipla escolha. Como se pode ver nos exemplos disponíveis no site do governo as questões são hiper simples, sobretudo se pensamos no conceito de concurso público brasileiro no qual até concurso para gari deve ser mais difícil que isso. Só que tem uma pegadinha: o tempo. Pois tinhamos exatos 12 minutos para responder CINQUENTA questões. Ou seja 15 segundos por questão. Não dá tempo de piscar, não dá tempo de olhar para o lado, não dá tempo de pensar no leite derramado, não dá tempo para nada. Eu caí na besteira de verificar a minha resposta antes de colocar no gabarito. E assim não deu tempo de responder 100% do teste. Pelo menos eu não fui a única pelo que pude escutar ao sair da sala.

O segundo exame foi o "Examens d’habileté à comprendre les lois et règlements (PDF, 59 ko) também de múltipla escolha. Dessa vez tivemos 2h15 para responder a umas 20 ou 30 perguntas, não lembro bem. O tempo foi mais do que o suficiente pois acabei o teste meia-hora antes do fim e teve muita gente que acabou antes de mim. É o tipo de teste para o qual não dá para estudar. É pura interpretação de texto, o que pode ser um pouco mais difícil para nós que o francês não é a lingua materna e que não temos o hábito de ler uma lei local. Pois, nos exemplos de lei e regulamento do teste não temos a configuração de artigos, parágrafos, incisos e alíneas como estamos acostumados no Brasil, o que pode deixar o texto jurídico um pouco confuso no princípio. No geral, achei um pouco mais difícil do que o exemplo dado no site (link acima), mas bem tranqüilo.

Agora é só esperar o resultado.

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1 Response to "Concurso público no Québec - Parte II"

  1. Monica Moreira says:
    23 de agosto de 2011 às 18:26

    Oi! Sempre volto no seu blog para saber do seu resultado no concurso...Também sou advogada e vou para o Québec aussi...rs! Obrigada se puder responder, Monica